Ampliar o número de cotas talvez não resolva o problema da Educação no Brasil.
Ampliar-se-á a entrada de estudantes 'desfavorecidos'. Isto não resolve o problema da má qualidade do ensino médio e fundamental públicos.
Como fazer para que o número de evasões não aumente proporcionalmente ao numero de entrada? Como dar assistência à formação sem denegrir o nível de qualidade da nossa instituição?
Esta questão não é tão complicada quanto parece...
Desde o início do ano vem sendo discutido a reformulação do regimento geral das normas acadêmicas pela 'hierarquia superior'.
Acredito que nós estudantes (graduandos e pós-graduandos) temos muito o que dizer sobre melhorias que podem ser feitas para potencializar nosso rendimento!
1- Contra o jubilamento AUTOMÁTICO.
Há décadas vem sendo discutido em psicologia do aprendizado as 'novas' teorias cognitivistas, que incluem a emoção e meio social no desenvolvimento do pensamento e inteligência. A UFMG, como universidade com importância mundial, poderia dar exemplo de humanismo e contemporaneidade, enriquecendo as possibilidades de desenvolvimento e preparação.
Por que a UFMG tem de expulsar os estudantes com baixo RSG? Por que não orientear, auxiliar, educar, dar assistência social de qualidade? O que fazer com matérias com alto índice de repetência, que prejudicam tanto os estudantes com atraso na formação, ocasionando perda de estágios e até mesmo exclusão e abandono da universidade? E principalmente, por que a Onda e outros movimentos não se preocupam com isso?