Em homenagem as lutas e conquistas do ano passado.
Nosso DCE devia ser bem melhor e será!!
Nosso DCE devia ser bem melhor e será!!
2011 -
Nós estudantes derrotamos o corte de R$11 milhões de verbas federais na UFMG, um código de convivência discente que remontava o 477 da Ditadura, a proposta de aumento nos preços do bandejão e da moradia, pautamos o ônibus intercampi pela primeira vez, avançamos a discussão da Pró-Reitoria de Assistência Estudantil, fizemos uma proposta de regulamento de festas, etc. Todas essas conquistas são fruto da unidade entre a gestão Voz Ativa no DCE-UFMG e a participação e engajamento de milhares de estudantes da UFMG nas atividades propostas pelo DCE. Essa unidade nos propiciou conquistarmos com nossa força coletiva mais do que em qualquer um dos últimos 10 anos. Essas conquistas só provam o que sempre falamos, que se nos organizamos podemos “desorganizar” muita coisa. Sabemos também que cometemos erros, principalmente pela falta de experiência de nunca termos sido do DCE, mas sempre dispostos a corrigí-los com humildade para aceitar as criticas construtivas. 2012 -
A realidade mudou radicalmente. Uma chapa, ONDA, se propondo “INOVAdora” ganhou as eleições do DCE UFMG e o tornou conservador, paternalista, arrogante e autoritário. A Onda nunca se propôs a mobilizar ninguém, acredita que isso os estudantes tem de fazer por si próprios, espontaneamente, por osmose talvez. Para eles o DCE tem de ser uma instância burocrática, sem vida ou paixão, prestadora de serviços, que formalmente tente “salvar e defender” os estudantes nos órgãos colegiados. Caso essa tentativa não dê certo, paciência... Nada mais pode ser feito. O resultado prático foi uma desmoralização da nossa entidade histórica. A Onda impôs um legado de omissão, passividade e conservadorismo como nunca antes visto na história do DCE-UFMG com a responsabilidade no recente aumento dos preços do bandejão e da moradia, com a ambiguidade de posições sobre a privatização do hospital das clinicas (HC) da UFMG com a EBSERH (no conselho diretor do HC foram a favor e no conselho universitário contra), com a defesa da precarização da Educação no período de greve, no qual diante o impasse entre os professores grevistas e o governo intransigente, eles escolheram o lado do governo, chegando até mesmo a auxiliar a Reitoria da UFMG em um processo de perseguição a 7 estudantes que organizaram manifestações dentro da Universidade.2013 -
Precisamos reconstruir nosso DCE! Precisamos de reorganizar a casa, limpar as manchas nefastas de 2012, fazer com que nosso DCE volte a entidade que foi em 2011, com os necessários avanços em sua democracia e estrutura!Precisamos que o DCE-UFMG volte a ser um espaço de EXTENSÃO entre os movimentos sociais e a universidade!