QUEREMOS UM DCE-UFMG QUE PRIORIZE O DEBATE ACADÊMICO DA UFMG.
As novas normas acadêmicas de graduação estão sendo discutidas e pouco a pouco implantadas à margem da discussão estudantil. Precisamos opinar sobre como deve ser calculado o RSG. Por que atividades de pesquisa e extensão não são levadas em conta nesse cálculo? Por que a UFMG tem de expulsar os estudantes com baixo RSG? Por que não orientear, auxiliar, educar... O que fazer com matérias com alto índice de repetência, como Cálculo, que prejudicam tanto os estudantes com atraso na formação, perda de estágios e mesmo exclusão da universidade. E principalmente, por que a Onda e outros movimentos não se preocupam com isso?
Precisamos avaliar a implantação do REUNI e propor mudanças dos graves problemas que dele derivaram. A Greve das Universidades Públicas de 2012 ajudou a revelar que a ampliação das instituições federais é a maior pauta do movimento educacional de todo o país e deve ser tratada como prioridade. Ampliar menos professores e técnicos do que estudantes é um absurdo. O DCE-UFMG precisa diagnosticar os problemas que o REUNI gerou e organizar os estudantes, em especial dos novos cursos, para conquistar uma ampliação de qualidade.
Precisamos transformar a democracia no DCE-UFMG. Há anos os estudantes da UFMG não conseguem ter um espaço de formulação e discussão democrática, o Congresso Estudantil do DCE. Precisamos reformular os estatutos do DCE, o funcionamento dos Conselho de DAs e CAs, a organização das Assembleias Estudantis, e a realização de reuniões abertas do DCE nas unidades.
Enfim, um DCE que se paute a partir da relação cotidiana e próxima do estudante nas salas de aula e não como uma empresa distante da nossa realidade. Que o DCE da UFMG volte a mobilizar os estudantes pela conquista de seus direitos e a ser uma referência dentro e fora da universidade por ser uma entidade representativa, que dialogue e mobilize seus colegas.
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